Interpretação de tema: missão possível (Em 23/04/2011)

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        Olá! Recentemente, fizemos uma análise de aspectos importantes que um bom texto dissertativo deve apresentar, como posicionamento claro, progressão textual, argumentos bem-desenvolvidos, relevantes e coerentes, emprego correto dos articuladores sintáticos, adequação do título.
         Indiscutivelmente, esses elementos são essenciais à construção do texto, mas, quando se trata de uma produção textual que deve atender a um tema, todo o esforço empenhado nessa produção só terá valor se aplicado adequadamente ao desenvolvimento desse tema. Isso quer dizer que, ainda que, do ponto de vista textual propriamente dito — estruturação das frases e dos parágrafos, precisão vocabular, fluência da linguagem, correção gramatical, coerência das ideias —, a redação esteja impecável, se a abordagem do tema for parcial, o Estilo poderá sofrer um desconto da metade da nota, dependendo do critério da banca, ou mesmo receber grau zero, no caso de uma abordagem totalmente inadequada.
         Podemos concluir disso, portanto, que a correta interpretação do tema é uma condição primeira, embora não suficiente, para se obter um bom êxito no Estilo. Dessa forma, para escrevermos uma boa redação, devemos nos preocupar primeiramente em fazer uma boa leitura do tema.
         Até esse momento, procuramos oferecer a você um material que contemplasse as habilidades da escrita aplicadas a uma redação escolar de estrutura dissertativa (e esse material não se esgota aqui, apresentaremos muito mais conteúdo referente a esse assunto). Agora, vamos nos concentrar um pouco mais nas habilidades da leitura.

          Ler e interpretar é só começar

         Como estávamos dizendo, uma boa produção textual requer uma leitura atenta, que extraia do tema o máximo de informação relevante. Nesse sentido, quanto maior o seu conhecimento linguístico, prévio e de mundo, maior a sua capacidade de interpretação, pois consequentemente a sua observação crítica se ampliará.
         E em se tratando de temas de redação, essa leitura crítica é de tal modo imprescindível que até mesmo os mínimos detalhes não podem passar despercebidos por aquele que se vê diante da (difícil?) missão de interpretar um tema de redação: título, figura, fonte, data, destaques em itálico, em negrito, palavras ou frases entre aspas, enfim, tudo em um tema deve ser considerado no momento da leitura.
         Mas por que toda essa preocupação? É mesmo necessária essa leitura tão detalhada e minuciosa? Não tenha dúvidas de que sim, e a razão é muito clara: tema é um exercício escolar de análise e interpretação, construído propositalmente para fins de produção textual. Visto dessa forma, o tema adquire um grau de importância tal que tudo passa a ter um porquê, o que significa que nada é gratuito, dispensável e muito menos insignificante, pois quem o elaborou (em geral, um ou mais de um professor) o fez com um objetivo único e específico: avaliar o desempenho linguístico da forma de expressão escrita do aluno.
         Quem lê e interpreta um tema não pode, portanto, fazer uma leitura superficial, desatenta e tampouco subestimar as informações ali contidas, achando que pode falar o que quiser do jeito que quiser. Essa atitude é, no mínimo, ingênua e inconsequente; ingênua porque ignora o caráter avaliativo de tal exercício, e inconsequente porque, em termos práticos, esse tipo de postura se refletirá inevitavelmente na nota.
         Assim, o melhor a se fazer é começar a adotar uma atitude compromissada e madura, com a seriedade que tal tipo de atividade requer. Mas como fazer isso? Na verdade, não existe uma fórmula exata para se fazer uma boa leitura; prova disso são as várias teorias que investigam os meandros dessa habilidade humana. No entanto, cientes das dificuldades que os alunos normalmente apresentam com relação a essa habilidade, procuramos oferecer aqui ao menos algumas orientações básicas que possam auxiliá-lo no “impenetrável” universo da interpretação.
         Para começo de conversa, é preciso que se tenha um mínimo de conhecimento do gênero conhecido no meio escolar como tema de redação.
         Concebido exclusivamente como uma proposta de interpretação que deverá gerar uma produção textual, os temas não apresentam um formato estanque; versam sobre os mais diferentes assuntos e possuem os mais variados estilos, que vão desde tema-título até temas que exigem a leitura de textos extensos para que o aluno estabeleça uma relação entre eles. Há também os chamados temas livres, ou seja, aqueles em que o próprio aluno escolhe o assunto sobre o qual deseja dissertar.
         No caso da instituição onde os coordenadores deste projeto lecionam, os temas apresentam um formato mais ou menos estável, o que, de certa forma, facilita a leitura e a interpretação, porque é possível se prever o estilo, embora as abordagens sejam sempre inéditas.

         Que tal testar a sua observação crítica? Numa primeira leitura, que elementos em comum você consegue perceber nos três temas seguintes?



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  1. Humanos ou animais?

         Sacrificar um coelho para testar um xampu, impingir dor a um ratinho para criar um novo remédio, submeter indefesos macacos a torturantes experimentações cirúrgicas para obter novos conhecimentos sobre o cérebro. Um projeto de lei que tenta proibir o uso de animais em experimentos científicos, elaborado pelo vereador Cláudio Cavalcanti, da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, acabou por reacender uma antiga polêmica: é justo que animais continuem sendo utilizados como cobaias em testes de laboratório?

Redija um texto dissertativo defendendo seu ponto de vista com relação à questão.




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  1. De coração para coração

         Preocupados em aumentar o número de transplantes no país e encurtar o tempo de espera na fila dos futuros receptores, alguns deputados federais defendem a implantação de uma lei que transforme todo e qualquer cidadão em um doador de órgãos e tecidos em potencial, independente da expressão ou não de sua vontade.
         Essa proposta ainda nem chegou a ser debatida pelo Congresso, mas, caso fosse aprovada, na prática, ela funcionaria da seguinte maneira: em caso de morte, primeiro os cirurgiões retirariam os órgãos e tecidos aproveitáveis (coração, rins, fígado, córneas, etc.) e, somente após esse procedimento, a família poderia iniciar os cuidados com o falecido.

Através de um texto dissertativo, apresente seu ponto de vista sobre a questão e o defenda utilizando argumentos coerentes.



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  1. Países ricos decidem legalizar a prostituição

         Países do Primeiro Mundo estão agora adotando leis que tratam a prostituição como se fosse qualquer outro negócio. Neste mês, o governo da Bélgica apresentou um projeto de lei para legalizar os bordéis, medida que a Nova Zelândia adotou no mês passado. Há três anos, os holandeses legalizaram os bordéis, e as prostitutas passaram a ter os direitos de qualquer trabalhador: carteira assinada, plano de saúde e aposentadoria. Em contrapartida, vão descontar para a previdência e pagar imposto de renda, como todo mundo. A Alemanha adotou legislação semelhante no ano passado.

Qual é a sua opinião? Você concordaria com a legalização da prostituição no Brasil? A essa prática deve ser atribuído caráter de profissão, com legislação própria regendo direitos e deveres?
Redija um texto dissertativo em que seu ponto de vista seja defendido com argumentos coerentes e pertinentes.

         Se você é bom observador, percebeu, numa leitura mais global, que todos os temas se iniciam com um título curto em negrito, apresentam um pequeno texto e são encerrados por uma espécie de comando, também em negrito.
         Certo. E no que isso nos ajuda na interpretação? O título, por exemplo, antecipa, de forma resumida, o assunto de que tratará o texto. Quando estruturado dessa forma, ele nos é muito útil, pois nos auxilia no trabalho de interpretação. Veja o título do tema 3: Países ricos decidem legalizar a prostituição. Escrito na ordem direta, com linguagem concisa e objetiva, o título é altamente informativo e nos revela o assunto a ser abordado no texto. Este provavelmente fornecerá informações que confirmarão o conteúdo do título, além de nos servir como uma fonte de dados na qual podemos e devemos nos basear para o trabalho de análise.
         Mas nem sempre os títulos são autoexplicativos. Por seu caráter mais subjetivo, estão sempre à mercê do estilo de quem escreve e, com isso, por vezes assumem uma feição mais literária. É o caso, por exemplo, do título do tema 2: De coração para coração. Diferentemente do título do tema 3, o do tema 2 não se presta a antecipar resumidamente o assunto abordado, antes desperta, de maneira sugestiva, a curiosidade e a imaginação do leitor, incitando-o à leitura do texto.
         Na mesma linha do título do tema 2, o do tema 1 procura fazer um apelo ao leitor, motivando-o a ler o texto, já que se estrutura em forma de pergunta: Humanos ou animais? De qualquer maneira, em ambos os casos o leitor é conduzido à leitura do texto justamente para completar o sentido do título, tomando conhecimento, com isso, do assunto de que trata o tema.
         Enfim, qualquer que seja o estilo do título, tenha certeza de que ele sempre servirá como um elemento contextualizador indispensável à construção do sentido do tema.

         E por que os temas dissertativos em geral contêm textos longos, que por vezes parecem confundir mais do que esclarecer? Essa é uma falsa impressão que deve ser dissipada. A função dos textos, em temas dissertativos, é, na verdade, fundamental: eles situam o leitor no contexto do assunto focalizado, fornecendo informações relevantes em forma de fatos, dados estatísticos, testemunhos, exemplificações e outros, que devem ser levadas em conta no momento da reflexão pessoal para se estabelecer o posicionamento e para se selecionarem os argumentos. É sabido que as informações contidas no tema não são as únicas relacionadas ao assunto em questão; obviamente foram selecionadas e, portanto, revelam uma intenção por parte de quem as organizou, o que confirma o já dito anteriormente: nada é gratuito num tema, e o bom leitor deve conseguir captar essa intenção para, a partir dela, elaborar a sua dissertação.
         De fato, a leitura de um texto, por menor que ele seja, dá margem a mais de uma interpretação. Por essa razão, na EEAR preferimos, para facilitar a sua tarefa, colocar ao final um comando, que estipula o que deve ser analisado por você e, algumas vezes, como deve fazê-lo.

         Imagine, por exemplo, que o tema 3 viesse formado apenas pelo título e pelo texto:
         3) Países ricos decidem legalizar a prostituição

        Países do Primeiro Mundo estão agora adotando leis que tratam a prostituição como se fosse qualquer outro negócio. Neste mês, o governo da Bélgica apresentou um projeto de lei para legalizar os bordéis, medida que a Nova Zelândia adotou no mês passado. Há três anos, os holandeses legalizaram os bordéis, e as prostitutas passaram a ter os direitos de qualquer trabalhador: carteira assinada, plano de saúde e aposentadoria. Em contrapartida, vão descontar para a previdência e pagar imposto de renda, como todo mundo. A Alemanha adotou legislação semelhante no ano passado.

         Assim apresentado, o leitor poderia supor que o tema diz respeito tão somente à medida adotada pelos países citados no texto no que se refere à legalização da prostituição. Nesse caso, questões como Por que esses países aprovaram essa legalização e qual o impacto disso na sociedade?, ou Você concorda com a legalização da prostituição?, ou ainda A prostituição deve ser vista como uma profissão? seriam perfeitamente pertinentes, já que se baseariam nas palavras-chave (lembra-se?) encontradas no texto.
         No entanto, ao lermos o comando colocado ao final do tema Qual é a sua opinião? Você concordaria com a legalização da prostituição no Brasil? A essa prática deve ser atribuído caráter de profissão, com legislação própria regendo direitos e deveres? Redija um texto dissertativo em que seu ponto de vista seja defendido com argumentos coerentes e pertinentes, a abordagem do assunto torna-se mais restrita ainda, pois deve-se analisar, segundo o previsto, a legalização da prostituição no Brasil, o que muda totalmente o foco de análise.
         Uma coisa é considerar essa questão em países como Bélgica, Nova Zelândia, Holanda e Alemanha, cuja realidade sociopolítica de países de Primeiro Mundo é bem diferente da do Brasil. Mas atenção: ao solicitar que se analise a legalização da prostituição no Brasil, o aluno não pode simplesmente ignorar os países adeptos dessa prática. É certo que eles não são o foco de análise, mas, no mínimo, servem como parâmetro para você posicionar-se quanto ao que é pedido pelo comando. Essa legalização e tudo o que ela implica, apesar de já ser uma realidade em países de Primeiro Mundo, seriam viáveis num país como o Brasil? (e aí entram o conhecimento prévio e o de mundo que você tem sobre o assunto: qual o valor que uma atividade como a prostituição tem no Brasil; no que essa legalização contribuiria ou não para uma sociedade como a brasileira; o fato de essa legalização funcionar em alguns países de Primeiro Mundo é ou não garantia de que ela funcionaria também no Brasil). Nesse sentido, esses países seriam citados no seu texto pelo menos a título de exemplificação e/ou comparação.
         Essa seria a abordagem ideal, que não só atenderia ao estipulado pelo comando, como também levaria em consideração as informações contidas no tema, estabelecendo a devida hierarquia entre os elementos dentro da análise. Inadmissível seria, por exemplo, uma dissertação que analisasse a legalização da prostituição nos países do Primeiro Mundo e ignorasse essa medida no Brasil, pois, assim fazendo, o aluno estaria subvertendo o que foi pedido pelo tema, uma vez que estaria desconsiderando o comando. O mesmo pode-se dizer da dissertação que se propusesse a discorrer sobre a prostituição propriamente dita, sem sequer mencionar a sua legalização. Nesses casos, o aluno teria feito uma leitura superficial do tema e, por algum motivo sem explicação aparente, se atido a algumas palavras apenas, isolando-as do contexto em que aparecem.
         Veja que o tema é um todo que envolve título, texto e comando, cada qual desempenhando a sua função, harmoniosamente relacionados entre si e indissociáveis um do outro. Se um desses elementos é simplesmente abandonado, a abordagem já não será ideal e a nota provavelmente sofrerá descontos significativos.
          Então vamos ler um texto cuja abordagem tenha sido ideal? Faça você mesmo as considerações estilísticas do texto baseadas nos comentários da postagem anterior. Assim você estará praticando seu conhecimento teórico e desenvolvendo seu espírito crítico. Repare que o esquema adotado é o de prós e contras.



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A profissionalização da prostituição

Não se sabe a origem do dito, mas, em geral, costuma-se dizer que a prostituição é a “profissão” mais antiga do mundo. Isso não elimina, no entanto, toda a carga de preconceito agregada a essa atividade. Talvez, na tentativa de resolver esse e outros problemas mais graves, países do Primeiro Mundo estão começando a elaborar leis para transformá-la em profissão. Bélgica, Nova Zelândia, Holanda e Alemanha são exemplos de países que já estão adaptando sua legislação. Deputados do Brasil querem seguir a mesma tendência. Quem defende sua legalização diz que isso traria benefícios sociais às prostitutas, como carteira assinada e aposentadoria, e também para o governo, com a arrecadação de impostos. Há um outro grupo que defende que isso só traria mais degradação à família.
Uma parcela da sociedade brasileira acredita que a legalização resolveria os problemas dessas profissionais com relação à exploração que hoje ocorre. Dizem também que, uma vez reconhecida a atividade, elas poderiam usufruir dos mesmos benefícios concedidos a qualquer trabalhador, como plano de saúde, seguro desemprego e aposentadoria. Além disso, sustentam que o Governo também teria sua parte de benefícios, pois a arrecadação para o INSS e para o fisco, que hoje não acontece, passaria a ser lei.
No entanto, existe um outro grupo que defende que, como continuaria sendo estigmatizada, a legalização somente acarretaria mais danos à já prejudicada família brasileira. Alegam que essa atividade é um traço da desigualdade social imperante no Brasil e que jamais poderia adquirir “status” de profissão. Dizem também que a exploração continuaria, uma vez que a fiscalização em nossa terra é falha. Acrescentam ainda mais um argumento quanto às falhas da fiscalização: a saúde pública estaria correndo um sério risco, com a possibilidade de aumento das DSTs.
Apesar de muito antiga, a prostituição sempre será algo inadmissível socialmente. Dar sinal verde para que ela se transforme em profissão é dar uma sentença àquelas pessoas ligadas a ela de jamais saírem do patamar social no qual se encontram. A sociedade deve, antes, proporcionar estudo e formação profissional para que ninguém precise recorrer a uma atividade degradante como essa. O papel do Governo é garantir que todo cidadão tenha chance de conquistar uma vida plena, desempenhando atividades que sejam verdadeiramente uma carreira e que ofereçam a segurança necessária para a saúde e para o bem-estar social.


          Vamos agora interpretar o tema 1?
         O título, como já vimos, não antecipa muita coisa, por isso mesmo devemos ler o texto com bastante atenção. Pelo menos sabemos tratar de algum assunto relacionado a animais. Mas o que exatamente? Basicamente o texto põe em discussão “uma antiga polêmica: é justo que animais continuem sendo utilizados como cobaias em testes de laboratório?”. É polêmica porque, se por um lado esses testes trazem benefícios à área da medicina, por outro causam prejuízos irreversíveis aos animais, os quais indiscutivelmente se colocam numa posição de desvantagem em relação ao homem. Daí o título Humanos ou animais?, em que se confrontam os seres humanos e os animais.
         Para levá-lo a uma reflexão mais aprofundada sobre o assunto, o tema faz alusão a um projeto de lei que tenta proibir o uso de animais em experimentos científicos, o que, de certa forma, confere mais seriedade à questão. E as expressões sacrificar, impingir dor e submeter (…) a torturantes experimentações, logo no início do texto, parecem acentuar ainda mais o agravamento da situação. Nessa relação, prós e contras devem ser bem analisados a fim de que se chegue a um posicionamento claro, com argumentos coerentes e pertinentes. Uma vez ponderado o problema, você deve defender seu ponto de vista com relação a essa questão por meio de um texto dissertativo.
         Qualquer que seja o posicionamento assumido, a argumentação deve estar muito bem embasada, levando-se em conta todas as nuances da questão.

          Num tema de redação, tudo é relação!

         Você percebeu que a interpretação será tanto mais bem-sucedida quanto maior for a capacidade de se relacionarem informações textuais (aquelas presentes no próprio texto) e extratextuais (aquelas pertencentes a outros textos e às diversas situações da vida)?
         A técnica (se é que existe alguma) é basicamente a mesma para se interpretarem temas, o que muda são apenas as abordagens dos assuntos. Daí a razão de se ter o máximo de informação possível para se poder estabelecer as relações necessárias ao exercício da interpretação.
         Como os temas aqui apresentados têm exatamente o mesmo estilo, deixamos o tema 2 para você se divertir. E não tem outro jeito: só se aprende a ler lendo! Por isso, faça desse momento uma diversão.
          Boa leitura!