SÍNDROME DO ESTUDANTE
Quem nunca deixou para
estudar na véspera de uma avaliação? Ou deixou aquela tarefa para
a qual tinha um tempo enorme disponível para realizar em cima do
prazo? Mas por que isso acontece? Acontece porque temos o hábito de
procrastinar. O
termo tem origem no latim: pro(adiante)
crastinus
(amanhã):
passar para amanhã.
A síndrome do estudante refere-se ao
fenômeno segundo o qual muitos estudantes só vão começar a se dedicar
inteiramente a uma tarefa logo antes do prazo final.
Muitos alunos chegam ao professor e solicitam maior prazo, argumentam que o trabalho vai ficar mais caprichado, mais bem-elaborado se tiver maior tempo para se dedicar. A intenção inicial é a de distribuir o tempo, porém muitos terão outras tarefas ou eventos, que também demandam tempo, e assim irão desejar ter mais tempo conforme a data limite se aproximar. Assim, sempre necessitarão de um prazo maior.
Muitos alunos chegam ao professor e solicitam maior prazo, argumentam que o trabalho vai ficar mais caprichado, mais bem-elaborado se tiver maior tempo para se dedicar. A intenção inicial é a de distribuir o tempo, porém muitos terão outras tarefas ou eventos, que também demandam tempo, e assim irão desejar ter mais tempo conforme a data limite se aproximar. Assim, sempre necessitarão de um prazo maior.
Pesquisas e teorias já
foram realizadas para explicar tal fenômeno. Sabemos que o
comportamento adquirido é então possível de se reverter.
Conheça alguns tipos de
procrastinadores:
O tipo relaxado encara suas responsabilidades de forma negativa, com tendência a fuga; direciona sua energia para outras tarefas. Por exemplo: o aluno procrastinador do tipo relaxado abandona a sua lição de casa, mas não sua vida social. Podemos julgá-lo como preguiçoso, folgado, mas na verdade é uma forma de negação. Ele evita situações que causariam desprazer e, em vez delas, participa de situações mais prazerosas. Em termos psicanalíticos, esses procrastinadores se recusam a renunciar ao princípio do prazer e a sacrificar-se pelo princípio da realidade.
O tipo tenso-nervoso é dominado por uma pressão irreal quando se trata de tempo; apresenta incerteza sobre seus objetivos e muitos outros sentimentos negativos em relação a si mesmo. Acha que lhe falta habilidade ou foco para completar o trabalho. Como medida de defesa, deixa a tarefa para depois, para assim "relaxar". Quando percebe que o prazo está se esgotando, sente-se cada vez mais apreensivo e culpado. Esse efeito prejudica o rendimento e pode afetar sua vida pessoal e suas relações.
Todo mundo tem problemas com a procrastinação, mas aqueles que reconhecem essa dificuldade podem utilizar as ferramentas disponíveis para disciplinar mais o seu trabalho, e consequentemente apresentarão mais recursos para superar esse vício.
Precisamos colocar na balança e pesar o custo versus o benefício de ações futuras. Antecipar benefícios futuros, visualizar a satisfação e a felicidade em completá-las ou avaliar os custos daquilo que atrasamos, por meio dos desastres que podem causar. Esse é uma ferramenta de autoanálise que pode ser bastante eficaz.
Por isso, não adianta fugir ou dar desculpas por não realizar uma tarefa. No âmbito militar, utilizamos o jargão “missão dada, missão cumprida!”. Com o estudo não é diferente: aula dada, aula estudada.
O tipo relaxado encara suas responsabilidades de forma negativa, com tendência a fuga; direciona sua energia para outras tarefas. Por exemplo: o aluno procrastinador do tipo relaxado abandona a sua lição de casa, mas não sua vida social. Podemos julgá-lo como preguiçoso, folgado, mas na verdade é uma forma de negação. Ele evita situações que causariam desprazer e, em vez delas, participa de situações mais prazerosas. Em termos psicanalíticos, esses procrastinadores se recusam a renunciar ao princípio do prazer e a sacrificar-se pelo princípio da realidade.
O tipo tenso-nervoso é dominado por uma pressão irreal quando se trata de tempo; apresenta incerteza sobre seus objetivos e muitos outros sentimentos negativos em relação a si mesmo. Acha que lhe falta habilidade ou foco para completar o trabalho. Como medida de defesa, deixa a tarefa para depois, para assim "relaxar". Quando percebe que o prazo está se esgotando, sente-se cada vez mais apreensivo e culpado. Esse efeito prejudica o rendimento e pode afetar sua vida pessoal e suas relações.
Todo mundo tem problemas com a procrastinação, mas aqueles que reconhecem essa dificuldade podem utilizar as ferramentas disponíveis para disciplinar mais o seu trabalho, e consequentemente apresentarão mais recursos para superar esse vício.
Precisamos colocar na balança e pesar o custo versus o benefício de ações futuras. Antecipar benefícios futuros, visualizar a satisfação e a felicidade em completá-las ou avaliar os custos daquilo que atrasamos, por meio dos desastres que podem causar. Esse é uma ferramenta de autoanálise que pode ser bastante eficaz.
Por isso, não adianta fugir ou dar desculpas por não realizar uma tarefa. No âmbito militar, utilizamos o jargão “missão dada, missão cumprida!”. Com o estudo não é diferente: aula dada, aula estudada.
Referências: