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Uma das características peculiares do fogo é que ele se espalha rapidamente. Assim aconteceu durante a noite de autógrafos de Era do Fogo, da escritora Larissa Faria de Souza, quando um sentimento de alegria e satisfação se alastrou no grupo de convidados que esteve presente no SENAC de Guaratinguetá, no dia 3 de junho de 2016.
O Letras esteve lá para prestigiar esse novo talento e descolou uma entrevista com a mais nova escritora valeparaibana.
L.A.:
Oi, Larissa, tudo bem?
LARISSA:
Oi, oi...
L.A.:
Primeiro de tudo, parabéns, felicidades para você e sucesso nessa
empreitada.
LARISSA:
Muito obrigada!
L.A.: Eu
queria que você falasse um pouco sobre o que é o livro.
LARISSA:
A Era do Fogo,
então, como eu falei, é uma aventura cheia de tramas; tem romance,
tem um pouquinho de suspense, drama. Eu foquei nesses três
personagens principais, o capitão, a escrava e o lorde. E
eles começam aventuras diferentes, separadamente, e eles vão
descobrindo a Era do Fogo juntos ̶
juntos não, perdão ̶
separadamente, depois eles acabam se encontrando e eles vão
descobrindo a Era do Fogo no decorrer da história.
L.A.: E em
que você se inspirou para escrever a Era do Fogo?
LARISSA:
Então, como eu falei, em
Imperatriz dos etéreos,
que é o livro de uma brasileira inclusive, Laura... Agora me fugiu o
segundo nome dela [a
autora fazia referência a Laura Gallego Garcia]
e foi meu livro por muito
tempo. É uma fantasia... Aí teve Harry Potter, que eu cresci
assistindo também. E as Crônicas de Gelo e Fogo,
que foram a última inspiração, a inspiração final.
L.A.: E você
disse aqui, na sua fala, que, por causa do projeto da professora de
português, quando você tinha sete anos, você começou a escrever,
daí não parou mais.
LARISSA: Não parei mais.
L.A.: E você
tem alguma outra produção que não publicou ainda?
LARISSA: Tenho; várias pra falar a verdade.
L.A.: É?
Livros?
LARISSA: Livros. Porque eu nunca tive coragem de publicar
nada. Assim, talvez eu tenha que finalizar, mudar algumas coisas, mas
eu tenho vários projetos.
L.A.: Você
começou a ler cedo, né?
LARISSA: Sim.
L.A.: E o que
a fez trocar as bonecas pelos livros?
LARISSA:
Olha,
pra falar
a verdade, eu nunca troquei, eu sempre lia com a boneca embaixo do
braço. Meu primeiro presente, antes de eu nascer, foi uma coleção
de livros.
Então
eu nasci e
cresci tendo contato com livros.
L.A.: Teve
uma influência forte dos seus pais também, né?
LARISSA: Muito forte.
Os pais de Larissa, os Suboficiais da Aeronáutica Lemos e Rogéria Faria, orgulhosos ao lado da filha |
L.A.: Isso é
importante, né, Larissa? Tem que ter um incentivo, e o
primeiro vem da família, né?
LARISSA: Ah, é. Tem que ter um incentivo, não é?
L.A.:
"Brasileiro não gosta de ler", é o que se costuma dizer.
Na sua opinião, isso é verdade?
LARISSA: Não, eu acho que não é verdade. Eu acho que o
brasileiro gosta de ler sim. Eu acho que a gente tem mania de focar
no negativo, certo? Os índices sempre mostraram que a maioria não
gosta, mas esse índice tem mudado.
L.A.: E, hoje
em dia, a gente vê bastantes escritores na sua faixa etária fazendo
sucesso, e você com certeza vai ser mais uma, não é?
LARISSA:
Com
certeza, com certeza.
L.A.: Você
já falou dos autores que serviram como referência...
LARISSA: Já, já. George R. R. Martin, a J. K. Rowling, a
Laura [Gallego Garcia]. É, são esses...
L.A.: Certo.
“Ninguém deveria passar por essa vida sem ler...”. Que obra você
diria que as pessoas têm que ler, não podem deixar de ler.
LARISSA:
O Pequeno
Príncipe. Em
qualquer idade, a qualquer momento, todo mundo tem que ler O
Pequeno Príncipe.
L.A.: E como
os seus colegas passaram a ver você depois do ingresso na vida
literária?
LARISSA:
Nossa!
Eles ficaram tão orgulhosos! Parecia que eles eram meus pais, para
falar a verdade. Eles
ficaram muito emocionados, ficaram muito orgulhosos.
L.A.: E que
atores você gostaria de ver interpretando seus personagens, os
principais: Capitão Klaus, a escrava e o lorde?
LARISSA:
[Risos]
Então, vou focar no internacional, vou ser ambiciosa aqui. Eu gosto
muito do Ethan Hawk, que é um ator que todo mundo conhece, todo
mundo já viu um filme dele.
Eu
gosto do Hounsou... Eu esqueci agora o nome todo dele... [a
autora se referia a Djimon Gaston Hounsou].
Ele
é um ator negro.
L.A.: E a escrava?
LARISSA: Não sei. A escrava é uma coisa a pensar...
L.A.: E pra
finalizar aqui nossa conversa: a literatura tem o poder de mudar o
mundo?
Convidados em noite de autógrafo no Auditório do SENAC Guaratinguetá |
LARISSA:
Com
certeza. A literatura molda pensamentos, muda o seu jeito de ver as
coisas, de agir. Então eu acho que sim, muda o mundo sim.
L.A.: Então
que você mude o nosso mundo pra
muito melhor.
LARISSA: Ah, eu assim espero.
L.A.:
Parabéns e felicidades.
LARISSA: Muito obrigada.
Larissa Faria de Souza |
Se você quer levar essa fantástica aventura para casa, a dica é comparecer ao Buriti Shopping de Guaratinguetá, no dia 11 de junho, a partir das 17 horas, na livraria Nobel, onde a autora estará autografando seu livro (Evento já ocorrido).
Assim como o fogo avança livre e veloz, desejamos que a chama benéfica de Era do Fogo incendeie e aqueça o coração de mais e mais leitores.
Assim como o fogo avança livre e veloz, desejamos que a chama benéfica de Era do Fogo incendeie e aqueça o coração de mais e mais leitores.
O Letras é fogo!